LIÇÃO 5. Vencendo o Desespero e o Medo (Comentário à EBD Betel)

 

1º Trimestre de 2019, ano 29 nº 110

ENFERMIDADES DA ALMA II



Este é um esboço da lição número 5. Um subsidio a mais para os professores e Superintendentes de EBD que quiserem se aprofundar mais no tema e de forma algum substitui o material da Revista, que deve ser comprado na Editora Betel, este esboço é apenas um simples complemento e auxilio a superintendentes,  professores e alunos.

Obs. Os textos neste esboço não são copiados da revista a fim de não ferir os direitos do autor e da Editora publicadora, afinal, cada individuo deverá ter sua própria revista.

Lição 5 – Vencendo o desespero e o Medo

Nome:________________________________ Classe:_______________data:____________ igreja:___________________________Tempo de aula:_____________ Recursos Didáticos:__________________________________________

Texto Áureo:

João 14:27

(27)  Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.

Verdade Aplicada

“Enquanto estivermos neste mundo, estamos sujeitos a vivenciar várias situações difíceis, porém sempre podemos contar com o socorro de Deus”

Objetivos:

  1. Mostrar qual é origem do pânico;
  2. Ensinar o que ocasiona a síndrome do pânico;
  3. Revelar como a síndrome do pânico de ser tratada.

(Destaque a importância dos três verbos citados: Revelar, Mostrar e ensinar, ao final da sua aula, você deverá ter atingido estes três pontos.

A tônica desta lição está  “mostra” a origem do pânico frisando que os motivos nem sempre são espirituais e sim ocasionados por distúrbios emocionais e psicológicos)

Texto de Referência:

Salmo 46. 1-4

Contexto do texto de referência:

Os Salmos 46-48 são hinos de louvor, que celebram a liberação de algum grande inimigo. Talvez o Salmo 46 se escreveu quando o exército assírio invadiu a terra e rodeou Jerusalém (2 Rs. 18.13-19.37).

Veja outras referências Bíblicas sobre o medo e o pânico: Pv.3:25; Is.17:14; Mq.7:17; Mt.14:26,30;17.6,7;  Mc. 14:33.

Introdução

O autor recorre a mitologia grega para buscar as raízes do pânico. O termo “pânico” deriva do grego πανικός (“pertencente ao deus dos rebanhos, Pã”), que assustava rebanhos de caprinos e ovinos em explosões repentinas de medo incontrolável. Tais gregos criam que foi “Pã” que lhes deram vitória na batalha de Maratona assim elevando-o a uma divindade importante no Panteão grego.

O dicionário Houaiss  define “pânico” assim: “1. susto ou medo, geralmente sem fundamento; 2. susto ou medo súbito que pode provocar uma reação descontrolada de um indivíduo ou de um grupo”. Na verdade, a sensação de pânico ou terror não é ruim, trata-se de uma defesa do corpo humano diante das adversidades e perigos, mas quando ele passa a ser incontrolável, ou atrapalha a vida social, algo deve ser feito. Ajuda deve ser buscada e esta lição pode ajudar a muitos irmãos que lidam com o problema, hoje.

1. A origem do Pânico

A síndrome do pânico afeta físico, o mental e o emocional do indivíduo. Ele se apresenta como um transtorno de ansiedade, através de graves crises que duram de 20 a quarenta minutos, ressalta o autor, pastor Israel Maia. 

1.1. O que é a síndrome do Pânico

Trata-se de  crises inesperadas de desespero e pavor intenso de que algum acontecimento  ocorra, ainda que não existas motivos para isso ou sinais de perigo iminente. O problema é que quem sofre de Síndrome do Pânico sofre por medo de algo que, geralmente não ocorrerá. São pavores sem causa e fundamento que levam o indivíduo ao sofrimento profundo uma vez que o priva de ambientes, amigos, relacionamentos e até mesmo o convívio com os seus familiares.

No comentário de professores, da revista, o autor destaca o acometimento de mulheres na adolescência, talvez seria o caso, você pode acrescentar que um dos motivos para isto seria:

  1. Situações de estresse extremo
  2. Morte ou adoecimento de uma pessoa próxima
  3. Mudanças radicais ocorridas na vida
  4. Histórico de abuso sexual durante a infância
  5. Ter passado por alguma experiência traumática, como um acidente.

1.2. Sintomas perigosos

Após citar os sintomas descritos na revista, sobre o Síndrome do Pânico, você poderá acrescentar que os  ataques de pânico característicos da síndrome geralmente acontecem de repente e sem aviso prévio, a qualquer momento e em qualquer situação, como, por exemplo, a pessoa estar dirigindo, fazendo compras, em meio à multidão, falando em público, numa reunião na empresa ou mesmo dormindo.

Devido a este mal, as pessoas que sofrem de Síndrome do Pânico acabam por buscando a auto reclusão, se sentem envergonhadas e incompreendidas, quando na verdade, precisam apenas de ajuda, pois existe tratamento e até mesmo cura para esta enfermidade.

1.3. Um mal que atinge a alma (testemunho)

Neste ponto, o autor fala sobre a “sensação de morte” que doente sente, ao ter a crise de pânico. Seria interessante pedir se, na classe, alguém pode contar suas experiencias e compartilhar com os demais. Segue um breve roteiro para esta exposição: a pessoa diz seu nome, a quanto tempo sofre deste mal, como ele se manifesta e qual é o recurso que a pessoa tem buscado para minorar os danos causados por esta enfermidade. Claro que isto só deve ser feito se a pessoa se sentir à vontade, se o ambiente for favorável e que ela não seja de maneira nenhuma exposta.  

O testemunho de pessoas que enfrentaram este mal pode ser um poderoso aliada no tratamento da síndrome.

Não se esqueça ao final de falar sobre importância da fé para vencer esta síndrome, volte ao salmo 46 e o explore ao máximo (Veja as referências do nosso comentário)

2.O que leva à síndrome do Pânico

A ciência ainda não tem uma resposta conclusiva, mas neste tópico, o autor aborda as possíveis causas e a principais conclusões que a comunidade médica tem chegado

2.1.Possiveis causas

O autor relata a questão genética como um dos fatores da Síndrome  do Pânico.

Você poderá acrescentar o fato de que a ciência ainda não verificou com precisão a origem deste mal, mas ela já chegou à conclusão de que trata-se deum conjunto de fatores como:

  1. Genética;
  2. Estresse;
  3. Temperamento forte e suscetível ao estresse;
  4. Traumas.

Este conjunto de fatores, juntos ou individualmente, podem desencadear a síndrome do pânico.

2.2.   Doença não é sinônimo de pecado

Este tópico é fundamental. O autor fala do cuidado que se deve ter ao lidar com pessoas que sofrem deste transtorno a fim de não associa-la à ação do pecado. Explore isto em sua classe. Se possível leia este trecho em sala, e a referência citada em 1 Jo 5.18.

2.3. O perigo da falta de tratamento

O autor aborda a agorafobia. Vale à pena explicar a classe do que se trata e além do citado na revista, você poderá acrescentar que, agorafobia remete ao medo de coisas futuras, medos que não vão se concretizar.

3.  Tratando da síndrome do pânico

O tratamento é indispensável e autor adverte que deve se usar tanto medicamentos e terapias conjuntamente para que o êxito seja alcançado. Não se esqueça de lembrar que deve se procurar um médico para diagnostico que, também, encaminhará para a especialidade necessária. Reforce o perigo da auto medicação ou seguir conselhos de vizinhos. A ajuda médica é impreterível.

Fatores de risco: As crises de síndrome do pânico geralmente começam entre a fase final da adolescência e o início da idade adulta. Apesar disso, podem ocorrer depois dos 30 anos e durante a infância, embora no último caso ela possa ser diagnosticada só depois que as crianças já estejam mais velhas.

3.1.          A Avaliação médica necessária

Lembre-se que não é pecado procurar ajuda médica.  Discuta isto com a classe de EBD, aproveite para falar sobre o preconceito que muitos cristãos ainda têm sobre o tema que consideram Tabu, o assunto médico sobretudo quando atinge exames como o de próstata. Reforce que trabalho de um especialista é importante para encontrar meios seguros para tratar a síndrome do pânico.

3.2.        A terapia é indispensável

A prática terapêutica é indispensável, reforça o autor. Eu gostaria de acrescentar sugerindo a você a leitura do blog de Alien Ribeiro Porto, que li para preparar este resumo que traz um testemunho de Colleen Chao, uma mulher americana  que conta como ela lida com síndrome do pânico. Acho que valeria à pena visitar este blog e ler o relato dela que é muito impactante (Veja o link do seite na bibliografia do nosso comentário). Resolvi compartilhar aqui  alguns dados que achei sobre como ela lida com este problema, pois é possível que o leitor deste comentário não tenha acesso a esta fonte, então aqui vai:  Segundo o Blog, a Colleen Chao dá a seguinte dica para evitar ou minorar as crises procede assim:

  1. Ter amigos;
  2. Um coração agradecido;
  3. Um corpo relaxado;
  4. Tempo ao ar livre;
  5. Diário, orando a Palavra;
  6. Ajuste do estilo de vida.

Aborde cada um destes tópicos, creio que será de grande proveito, mas principalmente letra “F”, O ajuste do Estilo de Vida. Sob este aspecto, ou seja, sobre a mudança do estilo de vida, retirar o pé do acelerador é fundamental. Ela mesma diz que alterou o estilo de vida dormindo regularmente; evitando celulares antes de dormir; lendo livros inspiradores; reduzindo compromissos; e estando mais tempo sozinha com Deus. Fica a dica.

3.3.        A necessidade de uma conduta ideal

O autor avalia que deve se ter uma avaliação extensiva, que se avalie a conduta geral do individuo identificando os fatores que desencadeiam a crise de pânico e, se possível controlando os níveis de estresse. Além disto, a prática regular de  exercícios físicos poderá favorecer a cura desta enfermidade. Ele ressalta também que o amor de Deus é um fator indispensável neste processo (1 Jo 4.18)

Conclusão

Os acontecimentos do mundo moderno têm levado muitas pessoas a viverem em situação de estresse continuo. A tecnologia nem sempre tem sido uma facilitadora, mas antes um agravador deste mal. Contudo, sempre devemos crer que Deus está controle de tudo e sempre cuida de nós.

QUESTIONÁRIO

R1. O acompanhamento espiritual (Sl.271-5)

R2. Aquele que é nascido de Deus

R3. Um alento a mais

R4. Deus

R5. O amor de Deus (1 Jo 4.18)

Bibliografia:

Revista Betel Dominical. Enfermidades da Alma II. Lição 4. Enfrentando o transtorno do sono. 1º Trimestre de 2019, ano 29 nº 110.

Bíblia do Culto. Versão Almeida e Corrigida. Rio de Janeiro, Editora Betel, 2017.

Assista a video aula desta lição

Publicidade

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

Blog no WordPress.com.

Acima ↑

%d blogueiros gostam disto: