Lição 9. Conhecendo a Distimia para ajudar os que sofrem (Comentário da revista da EBD Betel)

1º Trimestre de 2019, ano 29 nº 110

ENFERMIDADES DA ALMA II

Este é um esboço da lição número 9. Um subsidio a mais para os professores e Superintendentes de EBD que quiserem se aprofundar mais no tema e de forma algum substitui o material da Revista, que deve ser comprado na Editora Betel, este esboço é apenas um simples complemento e auxílio aos superintendentes,  professores e alunos.

Obs. Os textos neste esboço não são copiados da revista a fim de não ferir os direitos do autor e da Editora publicadora, afinal, cada aluno deverá adquirir sua revista como texto de referência para seu estudo comprando nas lojas Betel, site da Editora Betel e igrejas do campo.

Lição 9  – Conhecendo a distimia para ajudar os que estão sofrendo (Transtorno Depressivo Persistente –  TDP)

Nome:________________________________ Classe:_______________data:____________ igreja:___________________________Tempo de aula:_____________ Recursos Didáticos:__________________________________________

Texto Áureo:

Efésios 3:20

(20)  Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera

Verdade Aplicada

“A oração, a palavra de Deus e a comunhão cristã são ferramentas poderosas para enfrentar as enfermidades da alma”

Objetivos:

  1.  Ajudar na identificação da distimia;
  2. Mostrar os traços da distimia;
  3. Ensinar a conviver com o transtorno.

 

Texto de Referência:

Rm. 12.9-15

Referências sobre temperamentos tempestivos: Jó 4:9; Jó 5:2; Sl. 37:8.  -,;

Quando o mau humor pode ser doença?

A história narra que por volta de 450 a.C. Hipócrates, médico de Cós, descreveu um quadro de tristeza, apatia, perda da auto-estima a que denominou melancolia, pois acreditava ser originado pela bílis negra (melanos = negro; cholle = bílis). Este termo atravessou os tempos, sendo usado por autores médicos como Arateus (120 -180 A.D.) e Galeno (129-199). Desde então a depressão vem sendo identificada e estudada para tratamentos eficazes.

Mas afinal, o que é depressão? Como e quando ela se manifesta? Quais são as fases da vida ou as situações em que ela se faz presente? Existe tratamento para a depressão? Quais são eles?

Definição: é uma forma crônica de depressão, porém menos grave do que a forma mais conhecida da doença. Com a distimia, os sintomas de depressão podem durar um longo período de tempo – muitas vezes, dois anos ou mais.

Resumo esquemático da lição :

Introdução:

Nesta lição é abordado a Distimia, também conhecida como Transtorno Depressivo Persistente.

  1. Identificando a Distimia

A distimia só pode ser identificada por um profissional qualificado. Geralmente quando existe reclamação do indivíduo que permanece com humor deprimido na maior parte do dia, na maioria dos dias, ou período de pelo menos dois anos.

A distimia é uma doença crônica que pode começar ainda na infância. Ao contrário da forma mais conhecida de depressão, ela não ocorre em episódios, mas persiste por longos períodos, até mesmo décadas. É por isso que a pessoa que sofre da doença e os que estão próximos a ela têm dificuldade para notar os sinais. Todos tendem a achar que os sinais fazem parte da própria personalidade da pessoa.

  1. O que confunde o diagnóstico

O autor também ressalta que, algumas pessoas identificadas como pessoas tristes podem na verdade estar sofrendo de distimia. Sintomas como falta de concentração, perda de energia, falta de esperança acabam sendo confundidos com os traços de personalidade.

Muitas vezes, os portadores de distimia desenvolvem a chamada depressão dupla. Ou seja: junto com a depressão crônica de longa duração, eles têm episódios de depressão maior, que é o tipo mais grave. Quando isso acontece, é preciso tratar as duas formas da doença para que a recuperação seja completa.

  1. O que pode levar ao TDP

Segundo o autor, existem vários fatores, mas o trauma provocado pela perda de um doente na família é um deles. O autor cita o exemplo, na Bíblia sobre a mulher siro-fenicia, discuta isto com sua classe e pessa que eles procurem identificar na Bíblia, outros casos possives de TDP.

Lembre-se que, não se pode pegar uma enfermidade do presente e procura-la no passado. Na verdade, estes tipos de doenças da alma são enfermidades do tempo presente, ou seja, da pós-modernidade.

  1. A importância do Conhecimento.

O autor alerta que muitas vezes os sintomas da TDP são confundidos com traços de personalidade o que faz com que se tenha um julgamento apressado sobre a pessoa, o que por sua vez leva a falta de tratamento.

  • A igreja deve buscar a informação e conhecimento a fim de cuidar melhor dos seus membros.
  • Traços da Depressão Persistente Leve

Segundo o autor, o distímico sofre com sintomas que interferem nas suas tarefas diárias, mas não retira a sua funcionalidade.  

Sintomas distimia geralmente vêm e vão ao longo de um período de anos, e sua intensidade pode mudar ao longo do tempo. Quando a distimia começa antes dos 21 de idade, ele é chamada de distimia de início precoce. Quando começa depois disso, ele é chamada de distimia de início tardio.

  • A dificuldade de convivência

O distimico vê tudo pelo lado negativo, geralmente é irratidiço, e vive mal humorado. O tratamento médico terapêutico é indispensável, mas a igreja pode ajudar.

  • Confundindo distímico com profeta

Segundo o comentarista, o distimico tem uma visão distorcida da realidade, acreditam saber o que os outros pensam e fazem previsão do futuro geralmente negativas. Estes julgamentos distorcidos contínuos trazem confusão na igreja. Temos que ter cuidado, a dissenção é obra da carne  (Gl. 5.20)

  • Distimia na criança e adolescente

Os adolescentes também são acometidos de distimia, a prevalência dos sintomas que duram  cerca de um ano, a atenção a esta faixa etária é fundamental.

Quanto ao sexo, as mulheres são as que são mais acometidas por este distúrbio. (três vezes mais)

  • Convivendo com o TDP

Não é fácil. Mal, humor constante, falta de vontade de viver e pensamentos negativos fazem a tríade prejudicial.

Se você apresenta os sintomas de distimia e acredita que isso esteja atrapalhando duas atividades e modo de vida, busque ajuda. Se não tratada efetivamente, a distimia geralmente progride para depressão. Você pode buscar ajuda com profissionais de saúde mental (psicólogos, psiquiatras) ou procurar alguém próximo que pode ser capaz de ajudar, como um amigo, parente, professor, líder religioso ou alguém que você confia.

  • Posicionando-se no tratamento
  • A pessoa acometida de TDP precisa agregar novas atividades físicas  e ir a a igreja com frequência pode ajudar.
  • Especialistas que podem diagnosticar distimia são: Psicólogo ePsiquiatra
  • Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo.
  • Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
  • Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
  • A importância da saúde física

O autor fala da necessecidade de se praticar exercícios físicos.

  • Ajudando o portador de Distimia

Deve-se incentivar a pessoa a buscar tratamento

Conclusão

A distimia é um tipo comum de depressão leve e persistente, e como enfermidade precisa ser tratada com medicamentos e auxilio psicoterapêuticos.

QUESTIONÁRIO

R1. Deve se lembrar das promessas do Senhor;

R2.A comunhão;

R3. Deus (Rm2.11);

R4. Que sempre que for possível devemos buscar a paz com todos;

R5.A  paz de Cristo.

Recursos didáticos:

  1. Características do TDP:

Causas

A causa exata da distimia não é conhecida. A distimia pode ter causas semelhantes à depressão tradicional, incluindo:

Fatores bioquímicos: pessoas com distimia podem ter mudanças físicas em seus cérebros. O significado destas mudanças ainda é incerto, mas pode ser um caminho para buscar a causa

Fatores genéticos: a distimia parece ser mais comum em pessoas com grau sanguíneo de parentesco

Fatores ambientais: tal como acontece com a depressão, o ambiente pode contribuir para a distimia. As causas ambientais são situações da vida que são difíceis de lidar, como a perda de um ente querido, problemas financeiros ou um alto nível de estresse.

  • Fatores de risco

Certos fatores aumentam o risco de uma pessoa ter distimia. Veja:

Ter um parente de primeiro grau com distimia ou depressão

Eventos estressantes, como a perda de um ente querido ou problemas financeiros

Ser excessivamente dependente de aprovação e atenção das pessoas próximas.

  • Prevalência

A distimia pode aparecer na infância ou numa fase mais tardia da vida. O mais comum, porém, é que surja na adolescência. Há evidências de que muitos idosos já tinham manifestado sinais do transtorno na adolescência.

Na infância, acomete igualmente meninos e meninas. Depois, é mais prevalente nas mulheres do que nos homens.

  • Tratamento

A associação de medicamentos antidepressivos com psicoterapia tem apresentado bons resultados no tratamento da distimia. Isoladamente, um e outro não funcionam a contento. Embora os antidepressivos corrijam o distúrbio biológico, o paciente precisa aprender novas possibilidades de reagir e estabelecer relações inter-pessoais.

A psicoterapia sem respaldo farmacológico é contraproducente, porque cobra uma mudança de comportamento que a pessoa é incapaz de atingir por causa de sua limitação orgânica.

  • Recomendações

* Se você conhece alguém sempre de mau humor, irritado, pessimista, considere a possibilidade de que seja portador distimia, um distúrbio do humor para o qual existe tratamento, e tente convencê-lo a procurar assistência médica;

  • Como tratar a luz da bíblia:

Salmo 77, onde o salmista está vivendo uma das situações mais angustiantes da sua vida.

 A síntese dos seus sentimentos parece estar contida no versículo 2: “No dia da minha angústia, procuro o Senhor; erguem-se as minhas mãos durante a noite e não se cansam; a minha alma recusa a consolar-se”.

 Diante da sua dor o salmista experimenta alguns fracassos como a aparente ineficácia de suas orações, insônia (não me deixas pregar os olhos – v.4) e a grande dificuldade de desabafar (tão perturbado estou, que nem posso falar – v.4b).

Diante da situação calamitosa de desesperança e angústia, típicas da depressão, alguns mecanismos de defesas são criados:

Primeiro, a tendência quase irresistível de viver no passado: “penso nos dias de outrora, trago à lembrança os anos de passados tempos” (v.5). É comum ao deprimido querer fugir da luta e se refugiar no passado. Essa arma eficaz de satanás (o saudosismo) tira de nós a capacidade do confronto com a situação que nos angustia.

Depois, a auto-análise: “de noite indago o meu íntimo, e o meu espírito perscruta” (v.6). Essa auto-análise tem dois aspectos: positivo, que é a auto-reflexão de como tem andado a minha vida; negativo, que é quando pensamos que o socorro vem de nós mesmos (O nosso socorro vem do Senhor – Sl. 121).

Sentimento de rejeição da parte de Deus: “Rejeita o Senhor para sempre? Acaso não torna a ser propício?” (v. 7). É a hora em que o deprimido começa a entrar em conflito: “será que não estou nessa situação por causa daquele pecado que cometi?” É hora de lembrar que “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1.9).

Sensação de que as promessas de Deus perderam a sua validade: “Cessou perpetuamente a sua graça? Caducou a sua promessa para todas as gerações?” (v.8). Parece que a Bíblia não funciona.

  • Palavra final para quem sofre de Distimia;
  • Não subestime os sintomas da distimia. Para aliviar os sintomas, é comum o paciente recorrer ao uso de drogas e de tranqüilizantes. Em 15% a 20% dos casos, surge ideação suicida;
  • Não se engane: não atribua ao envelhecimento, a casmurrice, o mau humor e as queixas do idoso que só reclama e não quer sair de casa. A distimia pode acometer pessoas na terceira idade;
  • Mantenha a adesão ao tratamento farmacológico e à psicoterapia. Os medicamentos ajudam a corrigir o problema físico e a psicoterapia, a aprender novas formas de relacionamento.

Bibliografia:

Revista Betel Dominical. Enfermidades da Alma II. Lição 4. Enfrentando o transtorno do sono. 1º Trimestre de 2019, ano 29 nº 110.

Bíblia do Culto. Versão Almeida e Corrigida. Rio de Janeiro, Editora Betel, 2017.

http://www.scielo.br/pdf/estpsi/v29s1/07.pdf_acesssado em 27-02-2019.

http://1ipvilhena.blogspot.com/2010/02/aconselhando-pessoas-deprimidas.html_acessado em 27/02/2019.

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