1) Perdão não é uma opção
É comum escolhermos o que vamos perdoar, baseados naquilo que acreditamos ser “perdoável” ou não. Algumas pessoas acreditam, por exemplo, que quando alguém comete o mesmo erro conosco mais de uma vez, não merece ser perdoada. Então elas criam uma espécie de “escala de perdão”. Mas a Bíblia nos mostra que perdoar não é uma opção, mas uma ordem de Deus. Veja o que Jesus disse: “Tomem cuidado. Se o seu irmão pecar, repreenda-o e, se ele se arrepender, perdoe-lhe. Se pecar contra você sete vezes no dia, e sete vezes voltar a você e disser: ‘Estou arrependido’, perdoe-lhe” (Lucas 17:3-4).
2) Perdão não é um sentimento
Sentir vontade de perdoar é muito bom. Mas a verdade é que quase nunca isso acontece, não é mesmo? Se analisarmos os nossos sentimentos, encontraremos raiva, mágoa e desejo de vingança em nosso coração. Por isso a Bíblia nos mostra que o perdão não deve ser fruto da emoção, e sim da razão.
É claro que o sentimento pode estar envolvido no ato de perdoar, mas, se não estiver, a razão tem que prevalecer. Quando Pedro perguntou a Jesus sobre o quanto devemos perdoar, Ele deu uma resposta impactante: “Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: ‘Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?’. Jesus respondeu: ‘Eu lhe digo: não até sete, mas até setenta vezes sete’” (Mateus 18:21,22).
Só conseguiremos cumprir esse mandamento se tivermos uma vontade racional de perdoar e de agradar a Deus. Se formos levados pela emoção, não conseguiremos perdoar nem uma vez, quanto menos setenta vezes sete!
3) Perdão fingido não é perdão
Fingir o perdão é algo que muitas pessoas fazem, pois torna as coisas mais “fáceis”. Eu mesmo já fingi ter perdoado uma pessoa só porque precisava continuar convivendo com ela. Mas depois de um tempo, Deus me mostrou que eu ainda não tinha perdoado, porque não era algo verdadeiro, vindo do meu coração. Então, eu chamei a pessoa e liberei o meu perdão com sinceridade. (Se você está sempre criticando e apontando os defeitos do outro, este é um sinal de que você ainda não perdoou esta pessoa).
4) Perdão não é esquecer
Conheço muitas pessoas que não liberam o perdão por acharem que, por elas se lembrarem do que ocorreu, significa que não houve o perdão. Mas, se nos basearmos nesse modo de pensar, nunca conseguiremos perdoar ninguém! Quando somos agredidos ou ofendidos de alguma forma, o nosso cérebro guarda aquelas informações tão intensamente, que dificilmente nos esqueceremos um dia.
Então, quando você perdoa, não significa que você esqueceu o que o outro fez com você, mas sim de que você não leva mais em conta. Quem perdoa, se lembra do que aconteceu, mas também se lembra que decidiu liberar perdão e isso traz paz ao coração. Veja o que Deus disse para o povo de Israel: “Eu lhes perdoarei a maldade e não me lembrarei mais dos seus pecados”(Jeremias 31:34). Essa passagem diz que Deus não se lembrará mais dos pecados daquele povo, mas eu te pergunto: Será que o Deus Todo Poderoso pode se esquecer de alguma coisa? É claro que não! Ele sabe de tudo! Com isso, o texto mostra que Deus não os culpa mais pelos pecados confessados, pois Ele já os perdoou. Ou seja: Ele não leva mais em conta o que fizeram de errado.
5) Deus não aprova a falta de perdão
Mesmo diante de todas essas verdades citadas aqui, existem muitas pessoas que ainda não estão dispostas a perdoar.
O problema é que essa decisão coloca essas pessoas diante do julgamento de Deus. Jesus disse: “Se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas” (Mateus 6:14-15).
Pode parecer terrível, mas Deus não perdoa aqueles que não querem perdoar, pois Ele demonstrou o maior ato de perdão, ao enviar Seu Filho para sofrer e morrer na cruz por nós, mesmo nós sendo tão pecadores! Por isso, a falta de perdão pode trazer muitas coisas ruins. Ela nos leva para longe da presença do Senhor e abre brechas para que o inimigo atue em nossas vidas.
Maravilhoso
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