Recomeçar é começar de novo. É jogar
fora, destruir, remover tudo que não foi
bom, que não valeu a pena, que foi feito
errado, e com o que sobrou, reconstruir.
É fazer novas paredes, no lugar daquelas
que os erros encheram de buracos e
rachaduras. Até as mais pequenas
imperfeições no reboco tem que ser
removidas, para que as novas estruturas
possam ser sólidas.
Para recomeçar, é preciso ter em mente
que tudo que é bom deve ser refeito,
revivido. Portas de liberdade, janelas de
confiança, assentadas sobre tijolos de
verdade e justiça. No teto, uma laje de
carinho e perdão, para que possamos
ficar ao abrigo das tempestades que a
vida fatalmente traz. No chão, um piso
seguro e sólido, feito de companheirismo e
compromisso, será a base para caminhar
de mãos dadas.
Nada de querer aproveitar uma meia
bancada, ou uma pintura esmaecida. Afinal,
com a vida não se pode brincar. Lembrando
apenas dos momentos em que os olhos
falaram mais que as palavras, é preciso
tomar o outro pela mão e trabalhar. É começar do zero, usando o único material que não se esgota. O amor
(Sérgio Baeta, Canal Apologético)
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