
Meu lar é a rua .
O jornal meu cobertor .
Minha mãe é a lua .
E o sol meu despertador .
Meu mundo é agitado :
Há pessoas ,barrulho .
Luzes e carros .
As pessoas me vêem :
E fecham os vidros .
E fecham as portas .
E fecham os olhos .
E isso aos poucos me mata .
Olhares de pena ,
Olhares confusos .
Esse olhar me condena , á fazer parte de um outro mundo .
Sou órfão da vida .
Filho do destino .
Neto da solidão .
Sou aquele menino :
“Aquele que você olha e nunca vê .
Que você julga ,mas nunca ajuda .
Que sobrevive do pão de estranhos .
Que vive nas ruas.
Aquele que cultiva um coração .
E que quando não encontra pão ,
Se alimenta de sonhos ! “
Veja a música inspirada nesta letra
Tocou profundamente meu coração cada palavra desta linda e profunda poesia.
Deus o abençoe e continue inspirando palavras que nos inspiram também.
Parabéns!
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