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Há três sinais que mostram a ação sobrenatural do Espírito Santo por ocasião de sua descida no dia de Pentecostes:
o som como de um vento (At 2.2), a visão das línguas repartidas como que de fogo (2.3) e o falar em línguas (2.4).
✅ Os dois primeiros sinais jamais se repetirão, pois foram manifestações exclusivas que tiveram como objetivo anunciar a chegada do Espírito Santo.
Alguém tão importante quanto o Filho, cuja encarnação e nascimento em Belém, ainda que extraordinários, porque o Verbo se fez carne (Lc 2.9-11; Jo 1.4), não tiveram sinais semelhantes.
❇️ Além de marcar a chegada do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, as manifestações sobrenaturais também inauguraram a Igreja.
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Assim, o som soava como vento, mas não era vento, e da mesma forma a visão não era fogo, mas lembrava o fogo de Deus (Êx 3.2; 1Rs 18.38). Foi um acontecimento singular, algo que ocorreu uma única vez.
👨🏻💻 A NATUREZA DAS LÍNGUAS✍🏻
📝 Fonte.
As línguas do Pentecostes eram sobrenaturais, pois foram caracterizadas como “outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”
(At 2.4).
❇️ O termo grego para “outras” aqui é héterais, de héteros, “outro de tipo diferente”.
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Há quem questione esse conceito, mas a fonte delas é o próprio Espírito Santo, o que torna a evidência visível e contundente.
✅ ✍🏻 A outra evidência está presente na audição, e não simplesmente na fala, pois “cada um os ouvia falar em sua própria língua” (2.6).
Lucas repete essa informação por mais duas vezes
(vv.8,11). E, no versículo 11, ele acrescenta: […] “Todos os temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus”.
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A glossolalia. É a manifestação das línguas no batismo no Espírito Santo bem como das línguas como um dos dons espirituais.
Trata-se um termo técnico de origem grega glossa, “língua, idioma”, e de lalía, “modo de falar” (Mt 26.73), conjugado à “linguagem” (Jo 8.43), substantivo derivado do verbo grego lalein, “falar”.
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A expressão lalein glossais, “falar línguas”
(1Co 14.5), é usada no Novo Testamento para indicar “outras línguas”.
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É importante saber que as línguas manifestas no dia de Pentecostes são as mesmas que aparecem na lista dos dons espirituais
(1Co 12.10,28; 14.2). Ambas são de origem divina e sobrenatural, mas são diferentes apenas quanto à função.
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Sua continuação. O falar em “outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”
(At 2.4), é a evidência inicial do batismo no Espírito Santo.
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Essa experiência se repete na história da Igreja. Isso aconteceu na casa do centurião Cornélio: “E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios.
Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a Deus” (At 10.45,46),
exatamente como aconteceu no dia de Pentecostes. Outra vez, o mesmo fenômeno acontece com a chegada de Paulo em Éfeso, em sua terceira viagem missionária
(At 19.6).
❇️ As línguas, as profecias e a ciência são válidas para os nossos dias, mas vão cessar por ocasião da vinda de Jesus (1Co 13.8-10).
✅ Conclusão
[[At 10:44]] JFA (ACF) E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra.
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Caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. Os cristãos de origem judaica estavam admirados porque viram que o Espírito Santo se manifestara também sobre os gentios; os gentios receberam o mesmo dom de falar em línguas que eles tinham recebido no Pentecostes (cap. 2).
♻️ Em ambos os casos, tanto aqui como em Atos 2.4, o Espírito Santo veio sobre os que escutavam a Palavra de Deus, e não sobre os que oravam no Espírito (compare At 11.17).
Os cristãos judeus estavam perplexos, porque viram que os gentios tinham recebido o mesmo dom, e estavam falando em línguas como em Atos 2, exaltando a Deus por Sua graça em favor deles.
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