O ebionismo, também conhecido como judaizantes, é uma heresia cristã que surgiu no século I. Seus seguidores acreditavam que a salvação só poderia ser alcançada através do cumprimento rigoroso da lei mosaica e da prática do judaísmo. Eles também acreditavam que Jesus era um simples homem que se tornou o Messias por sua obediência à lei e que o Espírito Santo era simplesmente uma força ou poder de Deus, e não uma pessoa divina.
Os ebionitas rejeitavam o conceito da Trindade e a divindade de Jesus, negando sua natureza divina e considerando-o apenas um profeta. Eles também rejeitavam a doutrina da graça e da salvação pela fé, ensinando que a salvação era obtida apenas através das obras da lei.
Essa heresia foi combatida pelos primeiros cristãos e pelos apóstolos, como Paulo, que enfatizavam a salvação pela graça e pela fé em Jesus Cristo. No entanto, a heresia do ebionismo persistiu por algum tempo, e suas ideias influenciaram o desenvolvimento de outras correntes judaizantes no cristianismo primitivo.

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Em suma, o ebionismo foi uma heresia cristã que surgiu no século I, caracterizada pelo rigoroso cumprimento da lei mosaica e da prática do judaísmo, negação da Trindade e da divindade de Jesus, e ênfase na salvação pelas obras da lei, em vez da graça e da fé em Jesus Cristo.
A refutação Paulina
Não há menção explícita de “ebionismo” nas cartas de Paulo, já que esse termo ainda não havia sido cunhado na época. No entanto, há passagens em suas cartas que abordam algumas das ideias associadas ao gnosticismo.
Por exemplo, em Colossenses 2:8-10, Paulo adverte contra a filosofia vazia e as tradições humanas que negam a soberania de Cristo, e afirma que a plenitude de Deus habita nele corporalmente. Essa passagem pode ser vista como uma refutação implícita das visões gnósticas que consideravam o mundo material como essencialmente mau e incompatível com o divino.
Outra passagem que pode ser interpretada como uma crítica ao ebionismo é 1 Timóteo 6:20, onde Paulo adverte contra os “falsos conhecimentos” que alguns professam e que desviam as pessoas da verdadeira fé. Nesse contexto, é possível que ele esteja se referindo às supostas “revelações secretas” dos gnósticos.
Além disso, a carta aos Gálatas pode ser vista como uma refutação às ideias gnósticas que negavam a encarnação de Cristo e a realidade de sua morte e ressurreição. Paulo insiste na importância desses eventos históricos para a salvação e condena aqueles que tentam substituí-los por conhecimentos especulativos ou rituais legais.
Em resumo, embora Paulo não tenha mencionado diretamente o Ebionismo em suas cartas, ele abordou algumas das ideias associadas a essa corrente de pensamento e afirmou a centralidade da fé em Cristo como o caminho para a salvação.
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