Jesus Cristo, o nosso Eterno Sumo Sacerdote

Introdução

O papel do Sumo Sacerdote no Antigo Testamento foi de extrema importância para o povo de Israel, ele era responsável por realizar os sacrifícios e oferendas no Templo em Jerusalém, bem como por interceder perante Deus em nome do povo. Ele também exercia funções políticas e jurídicas, como julgar casos de lei religiosa e aconselhar o rei. A Carta aos Hebreus, escrita no Novo Testamento, compara e contrasta o papel do Sumo Sacerdote no Antigo Testamento com o papel de Jesus Cristo como Sumo Sacerdote perfeito. Neste artigo, vamos explorar a diferença entre o Sumo Sacerdote no Antigo Testamento e Jesus Cristo descrito na Carta aos Hebreus, e como Jesus Cristo pode ser nosso Sumo Sacerdote hoje, através de sua morte e ressurreição.

O papel do Sumo Sacerdote

No Antigo Testamento, o sumo sacerdote era o líder religioso mais importante de Israel, responsável por realizar os sacrifícios e oferendas no Templo em Jerusalém, bem como por interceder perante Deus em nome do povo. Ele também exercia funções políticas e jurídicas, como julgar casos de lei religiosa e aconselhar o rei. O sumo sacerdote era escolhido entre as famílias sacerdotais do clã de Aarão e era considerado como um intermediário entre Deus e o povo de Israel.

Um teólogo que escreveu sobre o papel do sumo sacerdote no Antigo Testamento foi Aaronic High Priest, ele é conhecido por ter escrito um livro chamado “The High Priest: A Study in the Levitical Priesthood” que é considerado como um estudo clássico sobre o assunto. Este livro aborda a história, a função e a teologia do sacerdocio levítico e do sumo sacerdote no Antigo Testamento, com base em textos da Bíblia e em outros estudos acadêmicos. Ele também escreveu muito sobre o sumo sacerdote no Novo testamento, especialmente em relação a Jesus Cristo, que é visto como o “summus pontifex” (suma sacerdote) perfeito que foi oferecido como sacrifício único e eterno para a salvação da humanidade.

Um teólogo que escreveu sobre o papel do sumo sacerdote no Antigo Testamento foi Aaronic High Priest, ele é conhecido por ter escrito um livro chamado “The High Priest: A Study in the Levitical Priesthood” que é considerado como um estudo clássico sobre o assunto. Este livro aborda a história, a função e a teologia do sacerdocio levítico e do sumo sacerdote no Antigo Testamento, com base em textos da Bíblia e em outros estudos acadêmicos. Ele também escreveu muito sobre o sumo sacerdote no Novo testamento, especialmente em relação a Jesus Cristo, que é visto como o “summus pontifex” (suma sacerdote) perfeito que foi oferecido como sacrifício único e eterno para a salvação da humanidade.

A diferença entre o Sumo Sacerdote no Antigo Testamento e Jesus Cristo

A Carta aos Hebreus, escrita por um autor desconhecido no Novo Testamento, compara e contrasta o papel do sumo sacerdote no Antigo Testamento com o papel de Jesus Cristo como Sumo Sacerdote.

De acordo com a Carta aos Hebreus, o sumo sacerdote no Antigo Testamento era escolhido entre os homens e era limitado em sua capacidade de interceder perante Deus, pois ele precisava oferecer sacrifícios anuais pelos próprios pecados e pelos pecados do povo. Além disso, ele era morto e precisava ser substituído regularmente.

Por outro lado, Jesus Cristo é apresentado como o Sumo Sacerdote perfeito, que é divino e eterno. Ele ofereceu-se a si mesmo como sacrifício único e eterno para a salvação da humanidade e, como tal, não precisa ser substituído. Além disso, ele é capaz de interceder perante Deus de maneira eficaz, pois é perfeito e sem pecado. A carta aos Hebreus afirma que Jesus é o único mediador entre Deus e os homens, como ele é santo, inocente, sem mácula, separado dos pecadores e elevado acima dos céus.

De acordo com a carta aos Hebreus, Jesus é o sumo sacerdote perfeito e único, que mediante sua morte e ressurreição, abriu um caminho para a comunhão com Deus e a salvação eterna.

Por que Jesus Cristo é o nosso Sumo Sacerdote hoje

De acordo com a Carta aos Hebreus, Jesus Cristo é capaz de ser nosso sumo sacerdote hoje devido à sua morte e ressurreição. A carta afirma que, através de sua morte, Jesus ofereceu-se como sacrifício único e eterno para a expiação dos pecados de todos os que acreditam nele. Além disso, sua ressurreição garante que ele agora está sentado à direita de Deus, como nosso Sumo Sacerdote intercedendo por nós.

A carta também afirma que Jesus é capaz de ser nosso Sumo Sacerdote hoje devido à sua humanidade e divindade. Ele é capaz de compreender nossas fraquezas e tentações, pois ele as experimentou ele mesmo, mas ao mesmo tempo, como Deus, ele é santo e sem pecado, e, portanto, é capaz de interceder perante Deus de maneira eficaz.

Por causa dessas razões, a carta aos Hebreus ensina que Jesus é o nosso Sumo Sacerdote hoje, e que através da fé em Jesus, podemos ter acesso direto a Deus e ser perdoados de nossos pecados. Ele é o único caminho para a salvação eterna e para a comunhão com Deus.

Conclusão

m resumo, o papel do Sumo Sacerdote no Antigo Testamento era de extrema importância para o povo de Israel, mas era limitado em sua capacidade de interceder perante Deus e precisava ser substituído regularmente. A Carta aos Hebreus apresenta Jesus Cristo como o Sumo Sacerdote perfeito, que ofereceu-se a si mesmo como sacrifício único e eterno para a salvação da humanidade e, como tal, não precisa ser substituído. Ele é capaz de interceder perante Deus de maneira eficaz, pois é perfeito e sem pecado. Através da fé em Jesus, podemos ter acesso direto a Deus e ser perdoados de nossos pecados, Ele é o único caminho para a salvação eterna e para a comunhão com Deus. É importante compreender essa diferença entre o Sumo Sacerdote no Antigo Testamento e Jesus Cristo, pois isso nos ajuda a entender melhor a nossa própria relação com Deus e como podemos nos aproximar dele através de Jesus Cristo, nosso Sumo Sacerdote eterno.

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Você conhece a Teologia Negra?

Introdução

A teologia negra é um campo de estudo crítico e importante que se concentra nas teologias e doutrinas desenvolvidas por comunidades negras. A partir de suas experiências de opressão e luta pela liberdade e igualdade, a teologia negra busca oferecer uma visão única e valiosa sobre a fé e a religião. Ela também se preocupa com a reinterpretação de textos religiosos tradicionais para incluir perspectivas e histórias dos negros, e com a criação de uma teologia que seja relevante e significativa para as comunidades negras. Neste artigo, vamos explorar as raízes e as principais ideias da teologia negra, bem como seu impacto na sociedade e na religião.

Desenvolvimento

A teologia negra é um campo de estudo que se concentra nas teologias e doutrinas desenvolvidas por comunidades negras, especialmente as relacionadas as suas experiências de opressão e luta pela liberdade e igualdade. A teologia negra também se preocupa com a reinterpretação de textos religiosos tradicionais para incluir perspectivas e histórias dos negros, e com a criação de uma teologia que seja relevante e significativa para as comunidades negras. Alguns dos principais teólogos negros incluem James Cone, Delores S. Williams.

A importância de James Cone e Delores S. Williams, para a conformação da teologia negra

James Cone e Delores S. Williams são dois teólogos negros importantes que tiveram um papel significativo no desenvolvimento e na disseminação da teologia negra.

James Cone é amplamente considerado como o “pai” da teologia negra e foi um dos primeiros teólogos negros a escrever sobre o assunto. Ele desenvolveu sua teologia negra a partir de suas próprias experiências como negro americano e cristão e da história da luta dos negros pelos direitos civis nos Estados Unidos. Em seus livros, como “A Black Theology of Liberation” (1970), Cone argumenta que a teologia tradicional não é relevante para os negros e que é necessário criar uma nova teologia que seja baseada nas experiências e necessidades deste grupo étnico. Cone também argumenta que a liberdade para os negros é uma questão central na fé cristã e que a luta dos negros pelos direitos civis é uma forma de lutar pela justiça divina aqui na terra.

Delores S. Williams, por sua vez, é conhecida por sua contribuição para a “Teologia Womanist” (A teologia mulherista em tradução livre) que é uma vertente da Teologia Negra que se concentra nas questões de gênero e de raça, e que se concentra nas mulheres negras. Ela argumenta que as mulheres negras enfrentam desafios únicos devido à sua intersecção de raça e gênero e que esses desafios precisam ser levados em conta na teologia. Em seu livro “Sisters in the Wilderness: The Challenge of Womanist God-Talk” (1993), Williams propõe uma nova maneira de entender a fé e a religião que é baseada nas experiências e necessidades das mulheres negras.

A teologia mulherista argumenta que as mulheres negras enfrentam desafios únicos devido à sua intersecção de raça e gênero e que esses desafios precisam ser levados em conta na teologia. Ele também procura reinterpretar os textos sagrados cristãos para incluir a perspectiva das mulheres negras e cria uma teologia que é relevante e significativa para as mulheres negras.

Além disso, a Womanist theology, busca desafiar a opressão e a exclusão das mulheres negras, dentro das comunidades religiosas, e também, dentro da sociedade de forma geral. Ele também busca inspirar e liderar a luta pela igualdade e justiça para as mulheres negras.

No entanto, ao contrário da teologia feminista como era predominantemente praticada por mulheres brancas e da teologia negra, predominantemente praticada por homens negros, Williams asseverava que a opressão das mulheres negras aprofunda a análise da opressão na teologia.

Pode-se dizer, então, que James Cone e Delores S. Williams são dois teólogos negros fundamentais que contribuíram significativamente para o desenvolvimento da teologia negra, oferecendo perspectivas únicas e valiosas sobre a fé e a religião baseadas nas experiências e necessidades das comunidades negras. Suas obras continuam sendo estudadas e debatidas até hoje, sendo reconhecida a importância de seus estudos para a compreensão da Teologia Negra.

A teologia negra no Brasil

A teologia negra tem tido uma influência significativa no Brasil, especialmente nas comunidades religiosas negras e nas lutas pela igualdade racial e social. Eu, particularmente, tive contato com este tema através do livro … em que seu autor, o Pr. Batista Marco Davi, afirma que “Ao contrário do que parece ocupar o imaginário popular – especialmente dos evangélicos –, a religião com o maior número de negros não são as religiões de origem africana, mas os pentecostais”, que por sua vez, tem crescido cada vez mais.

Existem várias pesquisas que mostram o crescimento significativo do número de crentes pentecostais no Brasil nos últimos anos. Algumas estimativas sugerem que o pentecostalismo é a segunda maior denominação cristã no Brasil, atrás apenas do catolicismo.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em 2017 mostrou que cerca de 20% da população brasileira se identifica como pentecostal ou neopentecostal. Isso representa cerca de 42 milhões de pessoas. Outra pesquisa, realizada pela Fundação Getúlio Vargas em 2018, mostrou que o pentecostalismo é a segunda maior denominação cristã no país, com cerca de 22% da população se identificando como pentecostal ou neopentecostal.

Outra pesquisa, publicada em 2019 pela Universidade de Brasília, mostrou que o número de pentecostais no Brasil cresceu de 5% em 1991 para mais de 20% em 2016. Essas estatísticas mostram um crescimento constante do pentecostalismo no Brasil.

Talvez por isto, uma vez que o pentecostalismo tem crescido no Brasil, e que a sua maioria é formada por negros, a teologia Negra tenha ganhado cada vez mais espaço em solo brasileiro e feito com que cada vez mais, teólogos e estudiosos da Bíblia, negros, tenham se voltada para a teologia negra numa tentativa de reinterpretar as escrituras a partir do recorte racial buscando explicações mais profundas sobre quem são, sua luta e papel na sociedade desigual e racista que vivemos.

Conclusão

Concluindo, podemos dizer que a Teologia Negra é um campo de estudo crítico e importante que se concentra nas teologias e doutrinas desenvolvidas por comunidades negras. Ele oferece uma visão única e valiosa sobre a fé e a religião baseadas nas experiências e necessidades das comunidades negras. Iniciada por teólogos afro-americanos,  ela tem contribuído significativamente para temas extremante atuais do mundo em que vivemos. A teologia negra tem tido uma influência significativa no Brasil, especialmente nas comunidades religiosas negras e nas lutas pela igualdade racial e social, e isso é visto como uma forma importante de valorizar e as experiencias de vista e de fé inspirando a luta pela justiça social e econômica. A teologia negra é uma contribuição valiosa para a compreensão da religião e da fé a nível global.

Vamos continuar falando sobre o assunto?  Creio que estamos só começando.

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💫 *Aprenda a encerrar ciclos:*💫


O salmista disse: *“Pôs um novo cântico na minha boca, um hino de louvor ao nosso Deus”*, Salmos 40: 3



. Por isso, não importa qual seja o ciclo que você precisa encerrar na sua vida, saiba que nosso Deus tem um novo cântico para você, uma nova história, um novo caminho. E assim a vida avança.

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final e os ciclos precisam ser encerrados.

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu….

Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.


Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.

As coisas passam, e o melhor a fazer é deixar que elas realmente possam ir embora…

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa – nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.

Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerre ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Oração: Senhor, eu quero encerrar ciclos passados para poder receber o novo de ti! Me ajuda Senhor a superar toda e qualquer circunstância para seguir avançando. Amém

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Crescimento Espiritiual. Ep1. Guardai os Mandamentos do Senhor (Dt. 8)

Estudo Bíblico

O crescimento espiritual é um dos temas mais importantes da Biblia. Saiba sobre este tema nesta série de estudos Biblicos do Pastor Júlio César

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